Torcedor do Treze é acusado de fraudar programa de sócios do Bahia

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Foto: Divulgação / Polícia Civil da Bahia

Um paraibano de Campina Grande, supostamente integrante de uma torcida uniformizada do Treze, está sendo acusado de envolvimento em uma fraude aplicada por uma quadrilha de Salvador ao programa de sócio-torcedor do Esporte Clube Bahia.

A informação é da versão eletrônica do jornal Correio da Bahia.

De acordo com o periódico, cinco pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (09), em Salvador, pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil baiana.

Outros dois andados de prisão ainda não foram cumpridos, incluindo o de Geovane Lima Silva, de 23 anos, que segundo as investigações tem residência fixa em Campina Grande e seria integrante de uma das uniformizadas do Treze.

Rodrigo Carvalho Teixeira, 25, que reside na capital baiana, é o outro acusado, mas não foi encontrado nas buscas feitas pelos policiais civis.

Segundo informações da Polícia Civil da Bahia, os suspeitos são integrantes da torcida organizada Bamor e faziam parte da mesma quadrilha que atuava com o intuito de lesar o clube.

A investigação do Draco em relação à quadrilha foi iniciada há seis meses.

Conforme o portal Correio 24 Horas, os suspeitos pressos nesta quinta-feira são Gabriel Pereira Silva, 21 anos, Ricardo Henrique Almeida da Silva, 25, Pablo Rodrigo Barral dos Santos, 22, Gilson Silva de Almeida Júnior, 22, e Jaílson Conceição dos Santos Júnior, 22.

Eles foram levados para a sede do departamento da Polícia Civil, na Pituba, e autuados por estelionato e organização criminosa.

Todos os presos possuem passagem pela polícia por briga em estádios. Gilson também já foi preso por furto.

Modus operandi

Segundo o delegado Alexandre Narita, do Draco, o grupo atuava nos arredores do estádio e também nas casas de torcedores com identificação falsa.

– Eles ofereciam uma espécie de promoção para integrar o Esquadrão Torcedor, que é o clube de sócios do Bahia, e, com isso, possuir as vantagens de ser associado por um valor muito abaixo do real – explicou o delegado, conforme nota enviada pela assessoria da Polícia Civil.

Ainda de acordo com Narita, aproximadamente 400 pessoas foram enganadas pela quadrilha, que utilizava cartões de crédito de pessoas desconhecidas para se cadastrar no programa de sócio através da internet e embolsava o valor pago pelo torcedor.

Ao perceber, o dono do cartão solicitava o estorno da cobrança, mas o novo membro acabava permanecendo como sócio por um tempo.

Através da assessoria de comunicação, o Esporte Clube Bahia informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

O jornal Correio da Bahia tentou entrar em contato com representantes da Bamor, para confirmar se os suspeitos presos fazem parte da torcida organizada, mas ninguém foi localizado.

PB online *Com informações do Correio24Horas