As quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro estão programadas para começar na sexta-feira (30). Mas duas ações do Remo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) podem paralisar a competição. O clube paraense alega que o classificado Botafogo-PB escalou irregularmente o atleta Sapé em algumas partidas e conta com um apoio de peso nos bastidores para tentar melar a Terceira Divisão – o coronel Antônio Nunes, um dos vice-presidentes da CBF.
Presidente licenciado da Federação de Futebol do Pará, Nunes tem agido sem nenhuma discrição para que o Remo consiga a vaga no tapetão e já manteve contato com o presidente do clube, André Cavalcante, para tratar do assunto. Isso tem criado um mal-estar na CBF, com outros presidentes de federações questionando a atitude do vice.
Na noite de sexta (23), o Remo entrou com as ações – uma delas pede que seja apurada a transferência de Sapé de seu clube anterior, o CSP-PB, para o Botafogo. A alegação é de que haveria irregularidades na documentação do atleta. Paralelo a isso, o Remo quer a interrupção da Série C.
O presidente da Federação de Futebol da ParaÃba, Amadeu Rodrigues, disse estar convicto de que Sapé estava atuando legalmente e lamentou a polêmica.
“Estamos trabalhando sério. A ParaÃba jamais teve um representante na Série B do Brasileiro, no modelo atual de disputa, e agora surge isso para desestabilizar o nosso clube, a torcida, os atletas. Não há nada de errado com o Sapéâ€, afirmou.
Indagado sobre a participação do coronel Nunes no caso, conforme o Terra apurou, Amadeu se mostrou ressabiado. “Eu não quero acreditar nisso. De todo modo, a minha federação e os meus clubes não vão aceitar interferência de quem quer que seja.â€
Em entrevista a TV Torcedor o jurÃdico do Botafogo-PB através do Dr. Alexandre respondeu.” Na verdade e um direito que assisti a eles, ingressar com qual quer tipo de medida judicial, o torcedor pode ficar tranquilo que o direito do Botafogo-PB e muito bom e devemos se preocupar com a partida contra o Boa Esporte que vai ser uma decisão, em relação a parte jurÃdica estamos atentos e trabalhando.Pode ficar tranquilo”.
Redação com Terra