Presidentes do Treze e Campinense reagem com naturalidade a opinião do procurador Valberto Lira

0
701
Os dirigentes dos clubes paraibanos reagiram com naturalidade as declarações do procurador Valberto Lira do Ministério Público, presidente da Comissão de Prevenção e Combate à Violência nos Estádio da Paraíba, e do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor. Ele afirmou que não há a menor chance de liberação para treinos ou jogos no momento, por causa da pandemia do coronavírus, e mesmo depois da liberação das autoridades de saúde, é preciso definir as responsabilidades para se cumprir o que ficar determinado no protocolo médico.
Para o presidente do Treze, Walter Junior, o Ministério Público está no papel dele de recomendar os cuidados que devem ser tomados, mas não tem o poder de decisão.
“Ao meu ver, o MP pode sugerir e está no papel dele, mas a definição não é dele e sim das autoridades de saúde do Estado e dos municípios. O Treze está pronto para cumprir com todas as exigências do protocolo médico, porque entende que o Campeonato Paraibano tem que ser concluído. Então, o clube fará cumprir todas as exigências para que ninguém corra risco de contaminação, é claro”, disse o dirigente.
O presidente do Campinense, Paulo Gervany, tem uma opinião parecida com o do Treze. Mas, ele aponta saídas para que os clubes possam cumprir com rigor as exigências do protocolo médico.
“A meu ver, cumprindo todas as exigências e realizando jogos de portões fechados, dá para recomeçar as atividades. Mas, claro com a autorização dos órgãos de saúde. Quanto a responsabilidade dos clubes, nós estamos trabalhando com duas hipóteses de ajuda. A primeira delas é apelar para que a CBF dê uma segunda parcela de recursos para desafogar os clubes nesta crise. A segunda hipótese é conseguir os testes para covid-19 junto às prefeituras dos municípios onde estão sediados os clubes. No caso do Campinense, conseguir junto à Prefeitura Municipal de Campina Grande”, afirmou.

Blog Ivo Marques