Paraibano Joeferson Marinho conquista o bronze no Mundial de Jovens de Atletismo

0
528

Em sua primeira competição internacional, o paraibano Joeferson Marinho fez bonito e elevou o nome da Paraíba em âmbito mundial, erguendo no pódio a bandeira do Brasil e do seu Estado. O paratleta conquistou a medalha de bronze na primeira edição do Campeonato Mundial Paralímpico de Jovens de Atletismo, que se encerrou no último domingo, na cidade de Notwill, na Suíça.

A medalha veio na prova dos 100m, categoria T12. A delegação brasileira, composta por 10 atletas, desembarcou ontem no país, trazendo na bagagem, além da medalha conquistada pelo paraibano, outras 14 medalhas. Durante os quatro dias de competição, os brasileiros ganharam seis de ouro, seis pratas e três de bronze.

O resultado colocou o país em 7º lugar no quadro geral de medalhas. A competição na Suíça reuniu 275 atletas de 40 países. O evento, inédito, foi organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Na competição, os atletas foram separados em duas categorias: de 14 a 17 anos e de 18 a 19 anos.

Apesar de ter conquistado a medalha de bronze, o paraibano Joeferson Marinho foi bastante elogiado pela comissão técnica brasileira. Entre as meninas, destaque para a atleta do Mato Grosso do Sul Gabriela Ferreira. A velocista e saltadora de 19 anos da classe T12 (baixa visão) conquistou três medalhas nas três provas que disputou: ouro nos 100m e nos 200m e prata no salto em distância. Entre os meninos, o paulista de Matão Pablo Furlan, 17 anos, subiu ao pódio duas vezes: ouro nos 100m T13 e no salto em distância T13. Ele também tem baixa visão.

Para Ricardo Melo, coordenador de atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), durante entrevista concedida para a Assessoria de Imprensa da entidade, o resultado foi muito positivo, já que, além das medalhas, cinco dos 10 atletas fizeram as melhores marcas de suas vidas. “Cumprimos com êxito o nosso objetivo no Mundial”, afirmou. “A competição teve um nível técnico muito bom. Conseguimos ter boas provas e deu para ter uma noção bem clara de como nossos atletas estão em um cenário internacional em relação à idade deles. Aproveitamos, também, para fazer um paralelo em relação à seleção adulta. Com todas essas informações, podemos planejar nosso caminho até os Jogos Paralímpicos de Tóquio- 2020”, explicou.

Redação