Ministério Público oferece duas alternativas à FPF sobre o Paraibano 2016

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Foto: Bob Esponja

O procurador de Justiça Valberto Lira, que em entrevista mais cedo ao PARAIBAONLINE sinalizou pela abertura do Campeonato Paraibano 2016 sem presença de público nos estádios, formalizou, em ofício endereçado à FPF no final da tarde desta segunda-feira (25), a recomendação do Ministério Público.

Chefe da Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, o representante do MP-PB oferece duas alternativas à entidade que organiza o certame: adiar o início ou começar sem torcida nas arquibancadas.

valbe 1valbe 2– Que Vossa Senhoria (Amadeu Rodrigues), na qualidade de presidente da Federação Paraibana de Futebol, determine o adiamento da competição para data a ser definida após todos os laudos sejam entregues, de acordo com o determinado pela Portaria 290/2015, inclusive para as correções que forem recomendadas nos laudos, ou que sejam as partidas realizadas sem a presença das torcidas – sugere Valberto, em ofício enviado conjuntamente para Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e CREA.

No documento, o procurador informa que a Comissão alertou a Federação no dia 2 de dezembro sobre a necessidade de adequar as praças esportivas às exigências do Estatuto do Torcedor.

Lira destaca que recebeu nesta segunda os “Laudos de Condições Sanitárias e de Higiene” do Presidente Vargas, de propriedade do Treze, do Estádio da Graça, gerido pela Prefeitura de João Pessoa, e do José Cavalcanti, administrado pela Prefeitura de Patos.

Em todas as praças esportivas, segundo versa o documento, as praças esportivas citadas estão “em total desarmonia com o disposto na Portaria 290 de 27 de outubro de 2015, do Ministério do Esporte”.

O ofício do Ministério Público cita ainda que o Almeião (João Pessoa), Amigão (Campina Grande), Perpetão (Cajazeiras), todos do Governo do Estado, além do Marizão (Prefeitura de Sousa), CT Ivan Tomaz (PMJP), Teixeirão (Prefeitura de Santa Rita), “infringem as normas expressas do Estatuto do Torcedor (art. 23)”.

A assessoria de imprensa da FPF informou que o “Conselho Administrativo está reunido” para decidir qual será a posição da entidade.

FONTE: Da Redação