Atleta paraibana entra na lista das grandes promessas brasileiras

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Evolução. Esta palavra define bem a meteórica ascensão de Nathalia Almeida no atletismo paralímpico. Há pouco mais de dois anos, a atleta iniciava seus treinos no lançamento de dardo e, neste período, ela saiu de uma aposta do técnico e descobridor de talentos Pedro Almeida, o Pedrinho, e se tornou em recordista brasileira da modalidade.

A vida de Nathalia no Atletismo começou após ela ser atropelada e ter que amputar a perna esquerda. Até então, a jovem era atleta de handebol. Apaixonada por esportes, ela foi convidada a praticar o lançamento de pesos e dardos e se encontrou com as modalidades.

Portanto a vida da maioria dos atletas é movida por desafios e com a paraibana Nathalia Almeida não é diferente. Recordista brasileira no lançamento de dardo e segunda no ranking nacional no arremesso de peso, ambos na classe F56/F57, ela vai começar a trilhar um caminho em outra modalidade na terceira e última etapa do Circuito Loterias Caixa de Atletismo Paralímpico, que será realizado amanhã e domingo, em São Paulo.

O desafio da vez será no arremesso de disco, prova emque a Paraíba tem tradição, já que Andressa Oliveira é a recordista sul-americana da modalidade para atletas sem deficiência. Em menos de um mês de treinamento, a atleta de 25 anos vem evoluindo bem e já ostenta uma marca considerável, na casa dos 19 metros.

No entanto, ela mantém os pés no chão, mas está confiante de que terá sucesso na modalidade. “Eu comecei a treinar agora a pouco, acho que não tem nem um mês, mas já tenho uma marca até boa em comparação com as outras marcas do Brasil. A expectativa é boa, mas não para essa etapa, que já está muito em cima e é apenas para cumprir. A estreia do time paraibano será no dia 29, contra os piauienses. A segunda fase contará com 24 seleções, divididas em oito grupos. As melhores colocadas passam para com foco para esse torneio e todos vêm obtendo boas marcas no cenário nacional.

Acredito que vamos representar muito bem a natação tabela, mas para o ano que vem acredito que vai vingar o disco também”. Um dos motivos que fez a atleta iniciar os treinos no disco foi o fato da modalidade sempre figurar no calendário das principais competições, como o Mundial e as Paralimpíadas, diferentemente do dardo, que é sua especialidade.

Redação