Acompanhado por assessores jurídicos, Amadeu fez um apurado da gestão à frente da FPF.
Amadeu Rodrigues, presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), reuniu a imprensa na sede da FPF, na tarde desta segunda-feira (14), para prestar esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento com a manipulação de resultados e compra de árbitros alvos da Operação Cartola, deflagrada pela Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF-JP) e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).
O objetivo é apurar os crimes cometidos por uma organização composta por membros da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Comissão Estadual de Arbitragem da Paraíba (CEAF), Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD-PB) e dirigentes de clubes de futebol profissional do Estado da Paraíba.
Acompanhado por assessores jurídicos, Amadeu fez um apurado de sua gestão à frente da FPF, entretanto, não respondeu aos questionamentos feitos por repórteres. Coube aos membros do departamento jurídico esclarecer os pontos apresentados pelos jornalistas.
De acordo com o Eduardo Araújo, diretor executivo da federação paraibana de futebol, a FPF ainda não foi notificada sobre uma suposta intervenção articulada pela Confederação Brasileira de Futebol CBF.
“É muito importante que se esclareça. Mesmo com a intervenção, ele continua presidente do cargo. Significa que está suspenso das funções. Amadeu está absolutamente tranquilo por que não há nada contra ele na esfera penal”, disse.
É previsto que a CBF anuncie o auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Flavio Boson Gambogi, como condutor das atividades da federação paraibana, até a conclusão das investigações.
Portal T5 Por Cristiano Sacramento