Aluna de escola estadual fica em 2º lugar no Campeonato Brasileiro de Atletismo e ocupa 8º no ranking mundial

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Fotos: Divulgação / SECOM-PB

A Paraíba é destaque em competição nacional de atletismo. A estudante Lidja Julya de Souza Araújo, de 15 anos, da Escola Estadual do Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) São Sebastião, localizada em Campina Grande, ficou em segundo lugar no ranking nacional do Campeonato Brasileiro Interclubes, que aconteceu na última semana em Recife-PE e reuniu 664 atletas, 140 clubes, que representaram 23 Estados e o Distrito Federal. Ela é uma das contempladas pelo programa Bolsa Atleta.

Lidja competiu em oito modalidades entre individuais e coletivas, como: 80m com barreiras, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, 300m com barreiras, revezamento 4×75 metros, pentatlo e 800m. Todas elas somaram pontuação no ranking brasileiro, colocando a estudante paraibana no segundo lugar brasileiro e em oitavo no ranking mundial.

A estudante conta que iniciou no atletismo após visitar um treino de uma amiga. “Por curiosidade decidi ir com ela um dia e, desde o primeiro treino que fui, gostei bastante. O treinador viu que eu tinha talento e vontade de praticar o esporte e me incentivou”, explica.

Mesmo com pouco tempo no esporte, ela venceu várias competições e se posicionou muito bem no ranking nacional. “No final de 2022, consegui me consagrar vice-campeã brasileira nos jogos escolares na categoria 12 a 14”, conta. Mesmo com uma lesão que a impossibilitou de treinar no início de 2023, Lidja manteve o foco e venceu os desafios. Voltando às pistas ela venceu os campeonatos Norte e Nordeste sub-18 pelo pentatlo; o paraibano sub 18, o paraibano sub 16, o Norte e Nordeste sub 16 e o pernambucano sub 18.

Lidja quer continuar treinando e se dedicando às atividades esportivas. Para isso, o Governo do Estado da Paraíba concedeu uma bolsa do programa Bolsa Atleta. Fui a única mulher do campeonato a conseguir trazer este título para a Paraíba em 2023. Só tenho a agradecer ao governador João Azevêdo por essa bolsa e pelo ano que vivi, foi difícil, porém persisti e consegui dar a volta por cima”, diz a estudante.