Paraibano Victor Ferraz faz primeiro jogo como titular e retrata experiência de atuar no Paraguai

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Victor Ferraz fez sua primeira partida com a camisa do Tacuary — Foto: Divulgação/Tacuary

Antes lateral-direito, Victor Ferraz agora atua no setor do meio de campo. Vestindo atualmente a camisa do Tacuary, do Paraguai, o jogador fez o primeiro jogo como titular da equipe na última segunda-feira (26).

Ex-Santos e Grêmio, ele ainda colaborou com uma assistência no empate em 1 a 1 contra o Libertad, fora de casa, pela 7ª rodada da Copa de Primeira, que é a elite do futebol no país. O camisa 3, além de avaliar o momento vivido, também retratou a experiência de jogar pela primeira vez fora do Brasil.

— Estou muito feliz pela minha estreia como titular. Deus quis que fosse logo em um grande jogo contra o atual campeão do país e na casa deles. A nossa equipe conseguiu se comportar bem e fui coroado com uma assistência. Um início muito promissor e espero que isso se repita mais vezes, mas que seja com uma vitória — comentou Victor Ferraz.

Na capital do Paraguai, Assunção, Victor Ferraz está na companhia da esposa Vanessa e dos dois filhos: Miguel e Israel. Ter eles ao lado vem colaborando para uma adaptação mais rápida a nova rotina.

— Tem sido uma experiência muito legal. Fui muito bem recebido pelo povo paraguaio. Também pela comissão técnica, que é brasileira, pelo próprio dono do clube Régis e o executivo de futebol Brenno, que me trouxeram para cá. Estou gostando muito da vida em Assunção. Minha família está satisfeita, os meus filhos se adaptaram bem e estamos felizes — disse.

O Tacuary atualmente é o 9º colocado entre os 12 participantes do Campeonato Paraguaio. A competição é dividida em duas partes com os torneios Clausura e Apertura. A primeira meta do time é permanecer na elite, mas também sonhar com uma vaga na Libertadores ou na Copa Sul-Americana.

Em 2005, inclusive, o Tacuary chegou a disputar a pré-Libertadores e encarou o Palmeiras, mas acabou eliminado pelo Verdão. Se depender de Victor Ferraz, o seu atual clube vai alcançar um dos objetivos e para isso o meia já compreendeu perfeitamente a diferença entre o futebol dos dois países.

— A diferença é bem grande em relação ao Brasil. Acredito que o futebol brasileiro cuida mais da bola. Quando falo cuida é que roda mais. O futebol paraguaio tem muita bola aérea. Acredito que sem a bola eles têm uma intensidade muito maior, pressionam muito rápido. No Brasil é mais cadenciado. Mesmo assim, vejo que me adaptei rápido e espero continuar contribuindo com a equipe e que as vitórias possam vir. São quatro jogos sem perder e espero que possa perdurar por muito mais tempo — finalizou.

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