Um dirigente do Treze Futebol Clube criticou duramente o plano de recuperação judicial apresentado por credores do clube, que prevê a criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para quitar cerca de R$ 30 milhões em dívidas. Em contato com o blog do Márcio Rangel, o representante — que preferiu não se identificar — classificou a proposta como “inviável” e “ilegal”, afirmando que ela não será aceita pela Justiça.
“A proposta é inviável, e mais do que isso, é ilegal. Não pode e não vai passar pelo crivo da Justiça”, declarou o dirigente.
De acordo com ele, nenhuma proposta formal foi apresentada diretamente ao clube, e o plano depende da criação de uma SAF que ainda não existe, o que, segundo o dirigente, torna as condições sem sentido prático e jurídico.
“Foi feita uma proposta dependendo de uma SAF, que hoje nem existe. As imposições de participação em uma estrutura que não existe não fazem o menor sentido”, afirmou.
O representante também questionou a falta de viabilidade financeira do documento, alegando que o clube não tem condições de cumprir os valores propostos e que o plano não apresenta fontes reais de receita.
“Não há a menor possibilidade de pagamento desta conta pelo clube. Como essa viabilidade é requisito objetivo da proposta, a rigor, ela nem existe”, concluiu.