Fotos: Nill Pereira/ALPB
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) entregou, na tarde desta segunda-feira (12), durante sessão solene no plenário da Casa, títulos de cidadania paraibana ao delegado André Luís Rabelo de Vasconcelos, ao juiz Giovanni Magalhães Porto. Também foi entregue a Medalha Padre Rolim ao padre Djacy Pereira Brasileiro. A homenagem foi proposta pelo deputado Jeová Campos.
“Estou finalizando o meu mandato e tendo a oportunidade de homenagear autoridades que fizeram e fazem muito pela Paraíba. Essas homenagens enriquecem o trabalho da Casa. Eles merecem esse título e a medalha por abraçarem o nosso estado como filhos que agregam. Todos acrescentam muito para o nosso estado”, ressaltou o deputado Jeová Campos.
“Me sinto muito honrado nesse momento que eu recebo a Medalha Padre Rolim”, declarou o padre Djacy Brasileiro. “Realmente, ele é o nosso espelho. Padre Rolim evangelizou através da educação. Ele foi o revolucionário da educação de Cajazeiras. Então é uma alegria muito grande receber essa medalha. Me sinto extremamente honrado”, destacou o padre.
Devido ao falecimento de um familiar, o delegado André Rabelo participou de forma remota do evento e foi representado pela delegada Maisa Félix. Ele agradeceu a iniciativa do Poder Legislativo. “Tenho a honra de receber a generosidade desta Casa, que me concede esse título de cidadania. Hoje me torno de fato paraibano, que é um orgulho, pois essa terra me acolheu. É uma responsabilidade e eu me sinto muito grato”, disse.
“É uma emoção muito forte e eu nunca esperava que um dia iria me sentir tão realizado”, destacou o juiz Giovanni Porto. Familiares e amigos dos homenageados participaram da solenidade. Também estavam presentes o deputado estadual Branco Mendes e o deputado federal eleito Luiz Couto.
Sobre os homenageados
André Luis Rabelo de Vasconcelos, nasceu na cidade de Mirandópolis – SP. É filho de Geraldo Rabelo de Vasconcelos e Zoraide de Oliveira Vasconcelos. O delegado recebeu o reconhecimento da ONU na ocasião das investigações do crime conhecido como “Barbárie de Queimadas”, o estupro coletivo que ganhou repercussões internacionais.
Giovanni Magalhães Porto nasceu na cidade de Arcoverde-PE. É filho de Giovanni Rodrigues Porto e Maria Pureza Magalhães Porto. Seu genitor, já falecido, foi professor, advogado e ocupou o cargo de prefeito de Arcoverde-PE. É casado com a Anna Márcia da Silva Ramalho. Pai de Ana Beatriz. Giovanni Magalhães Porto é Doutor em Direito (UFPB). Mestre em Ciências Jurídicas (UFPB). Especialista em Direito Processual Civil (UNICAP). Especialista em Direito Constitucional (UEPB). Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de João Pessoa-PB. Juiz Auxiliar da Presidência do TJPB. Foi professor da Escola Superior da Magistratura da Paraíba, Núcleo Campina Grande-PB.
Padre Djacy Brasileiro é filho do casal Francisco Félix Brasileiro e de Justina Lopes Brasileiro. É natural de antiga cidade de Boqueirão dos Cochos, hoje Igaracy, na região do Vale do Pìancó, alto sertão paraibano. No dia 28 de dezembro de 1978, mudou-se para João Pessoa, juntamente com seus pais e os seus sete irmãos, ou seja, há aproximadamente 42 anos que a sua família reside nesta Capital.
Padre Djacy Brasileiro iniciou o ensino fundamental na antiga cidade de Boqueirão dos Cochos, concluindo-o na cidade de João Pessoa. Cursou os dois primeiros anos do ensino médio na cidade de João Pessoa, tendo concluído na cidade de Sapé-PB. Ele foi o grande lutador em prol do desenvolvimento do alto sertão da Paraíba. Da mesma forma de identidade de lutas, o Padre Djacy Pereira Brasileiro sempre foi um abnegado na luta pela transposição de águas do Rio São Francisco, que minimiza o sofrimento do povo sertanejo.