Que o futebol paraibano encerrou a temporada, além divisas, não é novidade para ninguém!
O que pouca gente se atentou é que, agora em 2025, foi o pior ano de representação futebolística paraibana a nível regional e nacional na história!
Ao menos história recente, desde que existem, ao menos três divisões perenes, com calendário fixo no esporte nacional.
Nem bem começou setembro e já não se tem qualquer representante local em competição Brasil afora.
Isso não é bem lá novidade. Já tivemos fenômeno assim em anos anteriores.
O fato é que nenhum paraibano conseguiu êxito nas competições nacionais e regionais deste ano.
O Sousa, grande bicampeão estadual, conseguiu o feito de ser lanterna do seu grupo tanto no Nordestão, quanto na Série D.
Nordestão que, por sinal, teve apenas um representante estadual.
Botafogo e Treze amargaram eliminações precoces na fase preliminar.
O Galo, por sinal, foi o outro representante paraibano na quarta divisão e ficou com a vice-lanterna do Grupo A3, o mesmo que o Sousa.
Logo, os dois paraibanos morreram abraçados na penúltima e última colocações.
Na Série C, o Botafogo conviveu na corda bamba, mas ainda alimenrou chances de classificação até a última rodada.
Apenas um estertor para dar, mais uma vez, falsa esperança ao calejado torcedor, que já acumula mais de década na esperança vã de subir a segunda divisão.
O maior campeão estadual escapou da degola na penúltima rodada.
Em todas as seguidas 12 edições na Série C, apenas em 2020 o Belo passou o maior sufoco para se salvar, quando escapou na última rodada em empate que rebaixou o arqui-rival Treze.
HÁ PARALELO NA HISTÓRIA¿
Uns podem tentar rememorar 2019 com duas eliminações precoces na série D e mais duas precoces na série C (Treze e Botafogo), mas tivemos, em contraponto o vice-campeonato do Belo no Nordestão.
Para não ser injusto com a história, o oráculo me lembra que lá em 2014 a Paraíba viveu, futebolisticamente, ano tão catastrófico como este.
O Belo também foi eliminado na primeira fase da Série C, no seu ano de estréia na divisão.
O Campinense, único representante estadual na série D também eliminado na primeira fase, mas sem ser lanterna, vale frisar.
Já no Nordestão, assim como o Sousa agora, Treze e Botafogo seguraram as lanternas dos seus grupos.
Portanto, no máximo, no máximo, este ano da graça de 2025 teria sido tão calamitoso em termos de representação regional e nacional para o futebol paraibano, quanto o distante 2014.
Que os clubes locais tenham melhor sorte, além dos nossos campos em 2026!
Por Marcos Thomaz